A área de intervenção, apesar da multiplicidade de situações, apresenta-se como uma entidade que ao longo de 2,5 km de faixa costeira se estabelece numa continuidade inequívoca e clara, e que se torna numa experiência perceptível e intensa quando é percorrida a pé ao longo de toda a sua extensão.
A proposta reviu-se fundamentalmente na possibilidade de usufruto e contemplação da paisagem, centrando-se fundamentalmente em duas questões principais:
A primeira questão incidiu na resolução das acessibilidades, viárias e pedonais. No caso dos acessos viários tornou-se fundamental sistematizar o estacionamento automóvel bem como condicionar e interditar os acessos viários a zonas próximas das praias que têm uma vocação claramente pedonal.
Outra questão principal foi perceber como é que este território de exceção pode ser utilizado como espaço de lazer e simultaneamente protegê-lo, tendo em conta o seu equilíbrio ecológico precário e a erosão natural e artificial a que está sujeito.